segunda-feira, 16 de maio de 2011

Quem parte da nossa vida

Há muitos anos uma mulher mais nova do que eu dizia-me que as pessoas que aparecem em nossas vidas vêm para nos ensinarem alguma coisa. E só partem quando tivermos aprendido...
Nesse momento, esta frase, pareceu-me filosofia decorada de alguma sessão esotérica com raízes brasileiras e não lhe dei qualquer valor, a não ser o de jamais a esquecer, talvez porque na verdade não entendera o seu profundo sentido e me deixara ficar pelo preconceito de rejeitar, ab inicio, tudo o que me cheirasse a esotérico.

Passados uns anos, fizera uma pequena viagem de conhecimento do mundo esotérico e até me conformava com alguns gestos e dizeres a que atribuia alguma beleza e fantasia, mas ainda continuava sem descobrir o significado autêntico da mesma afirmação que ouvia repetir-se.

Até ao dia ainda não muito longínquo em que uma pessoa de outra área ma repetiu mostrando-me quanto nós temos de aprender sobre os nossos defeitos e que normalmente projectamos no outro e de que o acusamos. E que só quando tivermos descoberto e reconhecido que os defeitos que projectamos nos outros e contra os quais nos rebelamos são nossos, mas nos posicionamos na sua negação com tal atitude, então essa pessoa tínhamos dado a possiblidade aprender e evoluir e por isso nesse sentido a sua missão junto de nós estava cumprida  ( podia partir...).

Hoje vejo esta afirmação com outros olhos e passei a deter-me com frequência no que acuso os que  me estão mais próximos ou aqueles que emocionalmente critico... Tem-me ajudado a saber mais sobre mim, mesmo que às vezes leve tempo a aceitá-lo. Com algumas sei que a minha aprendizagem está completa, com outras não...
  

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  • O Feminino Reencontrado, de Nathalie Durel, Ariana Editora
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Depressão - quando como porquê...

A criação deste Blog advém de, ao longo de vários anos, ter percepcionado que em Portugal esta doença é quase tabu; envolvida pela vergonha de quem padece e pelo desconhecimento político da sua real dimensão e implicações, bem como das respostas existentes para o seu tratamento... Apenas pretendo abrir um espaço para a interrogação a denúncia a informação... Talvez dessa troca de ideias resulte benefício para alguém ( doente, familiar, amigo... ) como, por exemplo, a identificação do seu sofrimento, o início da compreensão e da aceitação da depressão como doença, um incentivo para a procura de mais conhecimentos, um incentivo para predir ajuda na sua cura ou na melhor qualidade de vida, ou o renovar da esperança perdida... Bem hajam! os que quiserem e não tiverem medo ou vergonhar de comentar: criticar, sugerir, informar, questionar, contar, interrogar-se, lamentar-se...