Desesperança, falta de esperança. Assim o que se faz o que se decide não se baseia na esperança mas o desespero...
Perguntava-me até há poucas horas porque decidira sair duma situação que racionalmente se aparentava quase perfeita para me atirar no escuro numa outra que racionalmente se aparentava plena de dificuldades. Dizia para os outros que era necessário mudar, fazer avançar a vida, não nos conformarmos... para mim não tinha resposta.
Hoje olhando de novo para a presente situação quase perfeita vendo-a, de novo racionalmente quase perfeita, verifiquei eu não me sentia bem nela, era apenas um patinho fora de água... E por isso o patinho alucinado atirou-se na direcção do seu antigo lago não cuidando de apurar primeiro as gretas em que a terra se abrira por falta da água...
As desisões em desepero são decisões emocionais a que a razão não subjaz, são em regra fugas ao que temos medo de encarar e não soluções.
Assim decidira mais uma vez, na verdade já decidira deste modo tantas vezes que era tempo de ter aprendido alguma coisa com esses erros. Mas a dor emocional ainda lá se encontra e por vezes oculta em desculpas racionais que me continua a enganar, ou eu a deixar que prevaleça...
A decisão de mudar foi errada, porque comandada pela dor emocional lesiva dos meus próprios interesses.
Agora não me posso acantonar a uma decisão errada, ou seja não posso usar a desculpa de que decidi mal para justificar o que acontecer no futuro na minha nova situação.
Escolhi, nem sempre a escolha é acertada mas escolhi, sou a responsável pela minha alteração, por isso também serei a responsável pelos actos futuros...
Terei que escolher se continuo a decidir emocionalmente culpando-me por uma decisão errada ou se opto por deixar fluir os novos dias e em cada um deles usufruir do que tiverem de bom para me oferecer e transformar em bom o que não for assim tão agradável... Cortar as minhas próprias amarras à minha dor será a decisão certa, o fim ainda longínquo mas o que tenho que prosseguir...
Perguntava-me até há poucas horas porque decidira sair duma situação que racionalmente se aparentava quase perfeita para me atirar no escuro numa outra que racionalmente se aparentava plena de dificuldades. Dizia para os outros que era necessário mudar, fazer avançar a vida, não nos conformarmos... para mim não tinha resposta.
Hoje olhando de novo para a presente situação quase perfeita vendo-a, de novo racionalmente quase perfeita, verifiquei eu não me sentia bem nela, era apenas um patinho fora de água... E por isso o patinho alucinado atirou-se na direcção do seu antigo lago não cuidando de apurar primeiro as gretas em que a terra se abrira por falta da água...
As desisões em desepero são decisões emocionais a que a razão não subjaz, são em regra fugas ao que temos medo de encarar e não soluções.
Assim decidira mais uma vez, na verdade já decidira deste modo tantas vezes que era tempo de ter aprendido alguma coisa com esses erros. Mas a dor emocional ainda lá se encontra e por vezes oculta em desculpas racionais que me continua a enganar, ou eu a deixar que prevaleça...
A decisão de mudar foi errada, porque comandada pela dor emocional lesiva dos meus próprios interesses.
Agora não me posso acantonar a uma decisão errada, ou seja não posso usar a desculpa de que decidi mal para justificar o que acontecer no futuro na minha nova situação.
Escolhi, nem sempre a escolha é acertada mas escolhi, sou a responsável pela minha alteração, por isso também serei a responsável pelos actos futuros...
Terei que escolher se continuo a decidir emocionalmente culpando-me por uma decisão errada ou se opto por deixar fluir os novos dias e em cada um deles usufruir do que tiverem de bom para me oferecer e transformar em bom o que não for assim tão agradável... Cortar as minhas próprias amarras à minha dor será a decisão certa, o fim ainda longínquo mas o que tenho que prosseguir...
http://thesoundofsilence8.tumblr.com/
ResponderEliminar"Deixe a vida me levar,
ResponderEliminarvida leva eu. . . "
Beijos!!