quinta-feira, 3 de maio de 2012

A Dor

A DOR. E hoje não falo d e tristeza, angústia, não querer viver, da flata de prazer e vontade... É mesmo da dor física sem causa física aque a explique, a dor física de raiz emocional ou neurológica. É certo que nenhuma dor se vê ou mede, mas quando a sua causa é visível aos nossos olhos e aos do outro é mais fácil suportá-la, aceitá-la e mesmo viver com ela.
Sempre foi muito resistente ao sofrimento físico, à dor.
Aos 21 anos tive várias infecções com muitas dores e acbei por tirar um rim e na noite a seguir á operação não pude tonar qualquer analgésico pelo facto de a tensão arterial ter descido em flecha.
Tive dois filhos grandes, sendo eu pequena, de parto natural e sem qualquer medicação para as dores ( que foram muitas!) fui operada à sinusite e no dia seguinte fui trabalhar, parti as costelas numa queda em 1999, a um sábado, e na segunda-feira estava a trabalhar e a distribuir livros apesar de nem saber bem o que andava a fazer...etc etc, não vale a pena falar de outras situações pois julgo que já ilustrei de modo sufiente o que pretendia transmitir.

Mas esta dor física que teima em não me abandonar neste momento - dor no maxilar do lado direito superior - com origem não física está a tomar conta de mim. Dor fininha e irritativa que não cede a qualquer medicação seja ansiolitica, analgésica...

Já percebi que como em outras situações terei que ser EU e não a medicina a descobrir a panceia.... Se descobrir partilharei.

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  • O Feminino Reencontrado, de Nathalie Durel, Ariana Editora
  • O Cavaleiro da Armadura Enferrujada, de Robert Fisher, Editorial Presença
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Depressão - quando como porquê...

A criação deste Blog advém de, ao longo de vários anos, ter percepcionado que em Portugal esta doença é quase tabu; envolvida pela vergonha de quem padece e pelo desconhecimento político da sua real dimensão e implicações, bem como das respostas existentes para o seu tratamento... Apenas pretendo abrir um espaço para a interrogação a denúncia a informação... Talvez dessa troca de ideias resulte benefício para alguém ( doente, familiar, amigo... ) como, por exemplo, a identificação do seu sofrimento, o início da compreensão e da aceitação da depressão como doença, um incentivo para a procura de mais conhecimentos, um incentivo para predir ajuda na sua cura ou na melhor qualidade de vida, ou o renovar da esperança perdida... Bem hajam! os que quiserem e não tiverem medo ou vergonhar de comentar: criticar, sugerir, informar, questionar, contar, interrogar-se, lamentar-se...