segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A Fé, os antidepressivos, a terapia, a meditação... muitos caminhos...

Nesta minha procura incessante, externa e interna, tenho encontrado algumas pessoas que afirmam e evidenciam ter vencido a depressão, ou pelo menos tªê-la afastado para horizontes tão longínquos que permitem acreditar que não haja uma recaída.
De facto se inúmeras são as causas próximas e longínquas que apontam para a doença também mais do que um tenha sido o meio encontrado para a cura, embora em regra seja a associação de antidepressivos com outros meios e entre eles surge a fé... São inúmeros os depoimentos existentes na Internet neste sentido e muitos os conselhos que passam por encontro ou reencontro espiritual com Deus, Jesus...
Abençoados os que têm fé e aqueles que a encontram, uma coisa é certa quem tem fé na desesperança nunca está só...
Que a doença nos obriga a uma nova visão da vida, a uma revisão da vivida e a uma reinvenção do futuro, não tenho dúvida. Ninguém fica igual depois duma depressão, curada ou crónica. Apesar de nos jogar na escuridão nebulosa do vazio a depressão abre ao mesmo tempo uma nova porta existencial que pode vir a verificar-se positiva e às vezes essa porta é apenas a da realidade que recusamos ver. Cada um faz o seu caminho, com a ajuda de outros mas sobretudo com a luz da sua alma ou do seu mais profundo sentir.

Tive conhecimento de que a partir do dia 1 de Outubro à venda em Portugal um novo antidepressivo, talvez seja para alguns um cajado auxiliar dessa caminhada.

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Livros cuja leitura recomendo

  • Sexo e Amor, de Francesco Alberoni, Bertrand Editora
  • Recriar o Seu Ser, Neale Donald Walsch
  • O Profeta, Khalil Gibran
  • O Poder do Agora, Eckhart Tolle, Pergaminho
  • O Feminino Reencontrado, de Nathalie Durel, Ariana Editora
  • O Cavaleiro da Armadura Enferrujada, de Robert Fisher, Editorial Presença
  • O Caminho Menos Percorrido, de M. Scott PecK, colecção xix
  • As Vozes de Marraquexe, Elias Canetti

Depressão - quando como porquê...

A criação deste Blog advém de, ao longo de vários anos, ter percepcionado que em Portugal esta doença é quase tabu; envolvida pela vergonha de quem padece e pelo desconhecimento político da sua real dimensão e implicações, bem como das respostas existentes para o seu tratamento... Apenas pretendo abrir um espaço para a interrogação a denúncia a informação... Talvez dessa troca de ideias resulte benefício para alguém ( doente, familiar, amigo... ) como, por exemplo, a identificação do seu sofrimento, o início da compreensão e da aceitação da depressão como doença, um incentivo para a procura de mais conhecimentos, um incentivo para predir ajuda na sua cura ou na melhor qualidade de vida, ou o renovar da esperança perdida... Bem hajam! os que quiserem e não tiverem medo ou vergonhar de comentar: criticar, sugerir, informar, questionar, contar, interrogar-se, lamentar-se...