Não obstante não professar nenhuma religião é evidente que fui influenciada e continuo a sê-lo por diversos modos pelo pensamento judaico-cristão. Sempre me fascinou que Cristo crucificado tivesse como último apelo o pedido de perdão ao Pai para aqueles que dele se riam e o apredejavam e condenavam à morte. Parecia não um acto humano mas dum ser efectivamente superior. Hoje penso que o perdão é um meio essencial para o caminho da felicidade. Sempre me foi muito difícil perdoar, dizia que perdoava mas não esquecia, ou seja efectivamente não sabia perdoar. Não sabia perdoar aos outros e muito menos a mim própria, ficava tudo gravado cá dentro no cérebro, no coração, no corpo, na alma e de vez enquando demorava-me a reviver tais momentos, consumindo-me na minha dor, na frustação. O perdão não é um caminho fácil,,, é talvez o mais longo, mais demorado mas o único que nos pode levar à tranquilidade interior, à paz, à saúde.
Para uma troca de conhecimentos e experiências sobre a depressao enquanto doença tabu. Doença nova ou antiga, doença ou estado de espírito, qual a sua real dimensão, os seus efeitos, crónica ou curável, como é vista pelos outros: médicos, familiares, colegas, amigos...?
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
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- Sexo e Amor, de Francesco Alberoni, Bertrand Editora
- Recriar o Seu Ser, Neale Donald Walsch
- O Profeta, Khalil Gibran
- O Poder do Agora, Eckhart Tolle, Pergaminho
- O Feminino Reencontrado, de Nathalie Durel, Ariana Editora
- O Cavaleiro da Armadura Enferrujada, de Robert Fisher, Editorial Presença
- O Caminho Menos Percorrido, de M. Scott PecK, colecção xix
- As Vozes de Marraquexe, Elias Canetti
Depressão - quando como porquê...
A criação deste Blog advém de, ao longo de vários anos, ter percepcionado que em Portugal esta doença é quase tabu; envolvida pela vergonha de quem padece e pelo desconhecimento político da sua real dimensão e implicações, bem como das respostas existentes para o seu tratamento... Apenas pretendo abrir um espaço para a interrogação a denúncia a informação... Talvez dessa troca de ideias resulte benefício para alguém ( doente, familiar, amigo... ) como, por exemplo, a identificação do seu sofrimento, o início da compreensão e da aceitação da depressão como doença, um incentivo para a procura de mais conhecimentos, um incentivo para predir ajuda na sua cura ou na melhor qualidade de vida, ou o renovar da esperança perdida... Bem hajam! os que quiserem e não tiverem medo ou vergonhar de comentar: criticar, sugerir, informar, questionar, contar, interrogar-se, lamentar-se...
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